A Netflix - acredite ou não - tem filmes ocultos em seu catálogo (dizem que até categorias) e é especial quando você encontra algum título desconhecido E bom no serviço de streaming. Confesso que procurei o filme por uma outra resenha, de outro lugar, do contrário nunca assistiria He Never Died, que por sinal, é muito interessante.
Abra sua mente e fuja do padrão. Isso é o mínimo para assistir He Never Died, que começa longe de ser aquela narrativa padrão. Somos apresentados á um homem, que vive sozinho em um minúsculo apartamento. Ele tem hábitos estranhos e uma rotina fixa e peculiar. Vai á lanchonete perto de casa, pede sempre comida vegetariana, algumas vezes por semana vai ao bingo. Passa a maior parte do dia deitado. Vez ou outra se encontra com um estudante de medicina que lhe vende algo... Remédio?

Seguindo por uma trilha sangrenta o filme tem um plot bem simples, com poucos personagens e com o mistério de o que Jack é. Você começa a fazer suposições, enquanto assiste ao desenrolar da história, conjecturando e até rindo de algumas situações da interpretação de Henry e seu jeito peculiar. Não irei revelar aqui, mas a verdade do que ele realmente é, é bem surpreendente e até abre portas para outras visões de histórias conhecidas pela maioria.
He Never Died é um filme modesto, que aborda de forma inovadora uma mistura de temas, mas que segue coerente com sua premissa. Ele não tenta ser mais do que realmente é, com um orçamento mais limitado e por ser um filme mais desconhecido, não deve nada á ninguém, provando mais uma vez que com boas ideias é possível fazer muito.
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