Uma princesa, um demônio e um elfo entram num bar... Parece começo de piada ruim, mas é a melhor maneira de descrever rapidamente a nova série animada da Netflix, com criação de Matt Groening, nome por trás de Os Simpsons e Futurama, provando que consegue se reinventar mesmo após tanto tempo preso a uma fórmula de sucesso, porém batida.
Princesa Tiabeanie Mariabeanie De La Rochambeaux Drunkowitz, ou apenas Bean, é a princesa de Dreamland, porém ao contrário do que você possa pensar, ela foge do esteriótipo de donzela em perigo. A moça, para desgosto de seu pai, é uma alcoólatra com problemas emocionais, que se recusa a se casar, joga cartas na taverna e sai no soco com tipos da pior espécie... E monstros horrendos também. Tentando encontrar seu lugar no mundo, ela passa a viver grandes aventuras quando recebe de "presente" um demônio chamado Luci e conhece um elfo fugitivo, que diz se chamar "Elfo".
Os olhos saltados e muitos traços bastante presentes em séries já famosas de Groening marcam presença, porém ainda assim a série consegue ter uma identidade própria e ser extremamente bonita. Os cenários possuem um senso estético primoroso, com um detalhamento esplendido. Seja na cidade onde Bean mora, ou nos reinos vizinhos. A arte casa muito bem com todas as características bem construídas de cada lugar. Toda a história ainda, vale ressaltar, pode ser vista como um enorme emaranhado de referências e paródias de outras obras de fantasia medieval, o que torna tudo mais interessante para os fãs do gênero, principalmente por manter uma identidade bastante forte, com a diversidade de culturas apresentadas ao longo da história.
Em meio a história (a primeira parte contém 10 episódios), os personagens conseguem marcar presença com suas personalidades distintas e maneirismos marcantes. E não digo isso apenas em relação aos protagonistas, mas a todos os que estão envolvidos na trama de alguma forma. O começo e alguns trechos que acontecem pouco depois, entretanto, pode parecer um tanto desanimador, contudo. A história beira um abismo de mesmice e desinteresse, para então conseguir engrenar de vez numa trama maior que apenas piadas e aventuras desconexas. (Des)Encanto parece se encontrar de maneira definitiva quando passa a focar-se em problemas emocionais de Bean e em uma trama mais centrada e interessante, criando ganchos realmente empolgantes.
Logo, de maneira geral, a série consegue ser muito boa, bonita visualmente e encontrando seu equilíbrio entre aventura, comédia e drama. E, apesar da versão original ser bastante interessante pela variação dos sotaques em inglês dos personagens, vale pensar duas vezes sobre assistir a animação com a dublagem em português, afinal é preciso admitir a genialidade usada no trabalho, empregando memes em momentos preciso da história, fazendo com que o espectador se aproxime mais dos personagens e claro, fique caçando as referências a cada novo episódio.
Em meio a história (a primeira parte contém 10 episódios), os personagens conseguem marcar presença com suas personalidades distintas e maneirismos marcantes. E não digo isso apenas em relação aos protagonistas, mas a todos os que estão envolvidos na trama de alguma forma. O começo e alguns trechos que acontecem pouco depois, entretanto, pode parecer um tanto desanimador, contudo. A história beira um abismo de mesmice e desinteresse, para então conseguir engrenar de vez numa trama maior que apenas piadas e aventuras desconexas. (Des)Encanto parece se encontrar de maneira definitiva quando passa a focar-se em problemas emocionais de Bean e em uma trama mais centrada e interessante, criando ganchos realmente empolgantes.
Logo, de maneira geral, a série consegue ser muito boa, bonita visualmente e encontrando seu equilíbrio entre aventura, comédia e drama. E, apesar da versão original ser bastante interessante pela variação dos sotaques em inglês dos personagens, vale pensar duas vezes sobre assistir a animação com a dublagem em português, afinal é preciso admitir a genialidade usada no trabalho, empregando memes em momentos preciso da história, fazendo com que o espectador se aproxime mais dos personagens e claro, fique caçando as referências a cada novo episódio.
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