Mistborn é uma das minhas sagas literárias preferidas, sempre tendo um lugar de apreço quando falo a respeito e, mesmo que isto possa me tornar suspeito a cada novo livro resenhado aqui, eu sempre sou sincero em minhas impressões, mesmo que algo que eu goste muito seja ruim, sou capaz de apontar, afinal, sempre fico decepcionado quando algo que gosto muito acaba não atendendo minhas expectativas. Felizmente, o terceiro volume da Segunda Era de Mistborn, segue um caminho totalmente contrário.
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Uma enorme aventura se desenvolve na história e que se antes recebia toques super heroicos agora é o clima de Indiana Jones que prevalece, sempre muito bem combinado com a mitologia própria, conseguindo criar novos climas e situações, mesmo que todas ainda sejam familiares, de um jeito ou de outro.
Porém, o ponto mais alto do livro em si, são os personagens, que estão no ápice de desenvolvimento. As relações são divertidíssimas de serem lidas, afinal tudo ocorre de maneira natural, sem que seja necessária a forçação de nenhuma parte e cada personalidade, já cativante, parece ser elevada a enésima potência ao interagir com as demais, criando contrastes ou apenas cenas realmente interessantes, de fato. Não é difícil ver as nuances de cada elo emocional, ao ponto em que vão se fortalecendo ou simplesmente mudando, de maneira convincente.
E vale ressaltar um capítulo em especial, unica e exclusivamente dedicado a Wayne, um dos personagem mais complexos e interessantes. Nele, vemos o rapaz numa viagem aparentemente randômica pela cidade, ao encontro de uma pessoa e em busca de um presente para a mesma. Começando ao enganar um barqueiro para que o leve até um certo ponto sem que precise pagar nada, até conseguir alguns pães para crianças de rua e fugir de um polícia posteriormente. Tudo isso, para no final o segmento fazer sentido.
Por fim, volto a me repetir, Brandon Sanderson consegue trazer mais e expandir ainda mais seu universo. Uma vez que seus personagens já são figuras fortes e conhecidas, há total espaço para trabalhar a trama e trazer mais fatos para o mundo e também mais mistérios. Pode ser arriscado, mas perigos ainda maiores e nunca vistos antes se aproximam no quarto e último volume que está por vir, The Lost Metal... Mas enquanto isso, desfrute das histórias já publicadas e deste livro que é, falo com tranquilidade, o melhor da Segunda Era.
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