Geralmente filmes de sequências tem uma grande responsabilidade, que é conseguir superar o que foi seu antecessor, o que pode acabar se tornando um grande desafio para o diretor, alguns conseguem fazer isso com louvor, como foi com O Império Contra-Ataca. Circulo de Fogo estava passando pelo mesmo problema, o primeiro conseguiu conquistar muitos fãs e a saída do Guillermo Del Toro na direção preocupou a todos, será que conseguiria atender as expectativas? Vamos discutir um pouco sobre isso.
Uma coisa que já fica clara logo no começo do filme é o clima mais leve e descontraído que ele tem, uma coisa até natural, uma vez que fazem 10 anos que a guerra contra os kaijus havia acabado, na luta final que vemos no primeiro filme. Entretanto, mesmo com o fim da guerra, a tecnologia dos jaegers ainda é valiosa, podemos ver novos modelos, mostrando como a tecnologia avançou com esse tempo todo assim como o tráfico, agora que não existem mais kaijus como na trama anterior, aquele mercado negro que vemos no primeiro é substituído pelo trafico de tecnologia jaeger, e é dessa maneira que vive Jake Pentecost (Jonh Boyega), filho do herói do primeiro filme. Mas as confusões que ele acaba se metendo o fazem voltar a vida de piloto de jaeger contra a sua vontade ao mesmo tempo em que conhecemos Amara (Cailee Spaeny), uma garota que vive sozinha, muito inteligente, a ponto de construir seu próprio jaeger, esperando a volta dos kaijus.
Uma coisa que com certeza ninguém estava esperando era o nível de comédia que o filme teria, uma vez que estávamos acostumados ao clima mais serio do primeiro, as vezes as piadas vem em momentos que deveriam passar um ar de mais tensão, como no ataque a base, além de ser impossível não notar o clima de Transformers que a história deixa transparecer, principalmente nas lutas, os movimentos mais fluidos dos robôs criam uma diferença muito grande como nós já estávamos acostumados a ver anteriormente.
Em contrapartida as novidades trazidas foram boas, mostrando como o mundo evoluiu. Como a nova tecnologia que pretende substituir os pilotos de jaeger por uma inteligencia artificial, e mais informações sobre o plano dos Precursores, a raça que cria e lança os kaijus contra Terra, no primeiro filme temos um vislumbre do mundo deles, mas não sabemos nada sobre os mesmos e do porquê quererem atacar tanto o planeta, porém o filme soube bem pegar um detalhe ocorrido no anterior para desenvolver esse plot, além de deixar uma ponta interessante para o terceiro filme, que eu espero que aconteça.
Em contrapartida as novidades trazidas foram boas, mostrando como o mundo evoluiu. Como a nova tecnologia que pretende substituir os pilotos de jaeger por uma inteligencia artificial, e mais informações sobre o plano dos Precursores, a raça que cria e lança os kaijus contra Terra, no primeiro filme temos um vislumbre do mundo deles, mas não sabemos nada sobre os mesmos e do porquê quererem atacar tanto o planeta, porém o filme soube bem pegar um detalhe ocorrido no anterior para desenvolver esse plot, além de deixar uma ponta interessante para o terceiro filme, que eu espero que aconteça.
No final das contas o Círculo de Fogo: A Revolta é divertido, foi uma ótima expansão deste universo, e pelo gancho deixado por esse ele podemos esperar mais uma grande expansão no terceiro filme, se ele um dia realmente vir a acontecer. A mudança do clima pode desagradar muitos, mas se você abster isso, com certeza irá se divertir.
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