A última série antes de Defensores finalmente estreou: Punhos de Ferro, porém antes mesmo de chegar, os grandes canais da mídia especializada, tiveram acesso aos seis primeiros episódios e quase de maneira unânime apenas falaram mal da produção, e que a Marvel/Netflix haviam cometido um erro.
Punhos de Ferro é mais claro que as demais séries e á principio mais inocente. A história gira em torno de Danny Rand, o herdeiro de um império bilionário, que foi dado como morto 15 anos atrás, ao cair de avião com seus pais no Himalaia. Único sobrevivente, foi encontrado por monges da Ordem da Mãe Garça, e levado para a cidade mística de K'un-Lun. Já adulto, retorna á Nova York, em busca de respostas e daqueles que eram queridos para ele durante a infância.
Danny começa a série inocente, apenas tentando retornar á uma antiga e distante vida. É claro que ele surpreende pois voltou mudado, tanto na aparência e também pelo fato de lutar habilidosamente kung fu, além de ser o lendário Punhos de Ferro, um guerreiro escolhido entre os monges á cada geração, capaz de energizar seus punhos com seu chi e destruir aço ou rochas como se não fossem nada.
A trama não segue uma de forma linear, possuindo mais de um vilão e tramas e mais tramas, podendo fazer muitas pessoas desgostarem da história. O protagonista segue num emaranhado de intrigas (muitas vezes esbarrando em plots de Demolidor) e muita artes marciais. Com o tempo percebemos que Danny ainda está se descobrindo, e aprendendo a lidar com os sentimentos da perda dos pais, que vem constantemente em sua memória com seu retorno á "civilização" ocidental. Talvez ele seja o Defensor com a personalidade mais distinta dos demais, mas suave em comparação aos outros, mesmo que vá apresentando gradativamente vários conflitos, como o medo e a raiva contida.
Vale salientar outro ponto muito interessante e que é seus personagens. Danny Rand não tenta ser nada mais além do que o protagonista da série e herói da vez, ele é contido e consegue entregar seus sentimentos mais extremos quando necessário. Porém, duas figuras chamaram muita atenção: Colleen Wing, uma professora de artes marciais em Nova York, que mostra uma jovem forte e frágil ao mesmo tempo. E isso você entende isso ao vê-la lutar, mas ao mesmo tempo em que é uma pessoa com falhas e medos, além de sentimentos que podem ser explorados por outros. E claro, não poderia deixar de mencionar Ward, um "amigo" de infância de Danny, que apresenta uma evolução (ou seria involução?) de personagem esplêndida de se ver ao longo dos capítulos.
Agora que Punhos de Ferro tem problemas, isso é verdade. Talvez não seja gritantes como apontados por outros lugares, á ponto de fazer a série ser odiável e impossível de assistir. Em toda sua história há coisas desnecessárias (o salto sobre o táxi, pra quem já assistiu) ou alguns diálogos na sala de reuniões no prédio da indústria Rand. Este último não me incomodou, mas parece ter desagradado outras pessoas.
Há algumas coisas que não existe explicação, porém na verdade, não é necessária. Coisas pequenas, que devem serem relevadas, pois são insignificantes na história, como Danny saber dirigir e poder fazer isso, mesmo tendo sumido aos 10 anos e ter passado todo esse tempo num templo budista, isolado numa cidade mística. E também há coisas grandes, que incomodam muito, como referências e personagens de quadrinhos totalmente descaracterizados na série. Isso pode ser explicado pelo fator adaptação, mas mesmo assim é um dos pontos negativos.
Punhos de Ferro não é horrível, longe disso. É divertida e consegue te prender, pois possui uma história interessante e cenas que entretêm, e não densa, facilitando para aqueles que torcem o nariz para plots complexos demais. Porém contém erros, cenas e diálogos desnecessários, e uma narrativa um tanto que não linear, que pode acabar misturando muita coisa e desagradando as pessoas. Porém, dê uma chance, ou repense suas ideias se já viu a série.
Vale salientar outro ponto muito interessante e que é seus personagens. Danny Rand não tenta ser nada mais além do que o protagonista da série e herói da vez, ele é contido e consegue entregar seus sentimentos mais extremos quando necessário. Porém, duas figuras chamaram muita atenção: Colleen Wing, uma professora de artes marciais em Nova York, que mostra uma jovem forte e frágil ao mesmo tempo. E isso você entende isso ao vê-la lutar, mas ao mesmo tempo em que é uma pessoa com falhas e medos, além de sentimentos que podem ser explorados por outros. E claro, não poderia deixar de mencionar Ward, um "amigo" de infância de Danny, que apresenta uma evolução (ou seria involução?) de personagem esplêndida de se ver ao longo dos capítulos.
Agora que Punhos de Ferro tem problemas, isso é verdade. Talvez não seja gritantes como apontados por outros lugares, á ponto de fazer a série ser odiável e impossível de assistir. Em toda sua história há coisas desnecessárias (o salto sobre o táxi, pra quem já assistiu) ou alguns diálogos na sala de reuniões no prédio da indústria Rand. Este último não me incomodou, mas parece ter desagradado outras pessoas.
Há algumas coisas que não existe explicação, porém na verdade, não é necessária. Coisas pequenas, que devem serem relevadas, pois são insignificantes na história, como Danny saber dirigir e poder fazer isso, mesmo tendo sumido aos 10 anos e ter passado todo esse tempo num templo budista, isolado numa cidade mística. E também há coisas grandes, que incomodam muito, como referências e personagens de quadrinhos totalmente descaracterizados na série. Isso pode ser explicado pelo fator adaptação, mas mesmo assim é um dos pontos negativos.
Punhos de Ferro não é horrível, longe disso. É divertida e consegue te prender, pois possui uma história interessante e cenas que entretêm, e não densa, facilitando para aqueles que torcem o nariz para plots complexos demais. Porém contém erros, cenas e diálogos desnecessários, e uma narrativa um tanto que não linear, que pode acabar misturando muita coisa e desagradando as pessoas. Porém, dê uma chance, ou repense suas ideias se já viu a série.
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