segunda-feira, 28 de março de 2016

O Bom, O Mal e o Feio #18 | A Força Feminina da Mulher Maravilha


Olá leitores, todos nós estamos empolgados com a estréia que tivemos do Batman vs Superman, e mesmo com todas as críticas negativas que tem saído, muitas pessoas tem gostado muito do filme, e um ponto que foi elogiado por muitos com certeza foi a Mulher Maravilha, que mesmo aparecendo pouco em comparação aos outros heróis, teve ótimo momentos, e sua luta no final foi incrível, mas quem é essa personagem tão importante da DC Comics? Vamos aprender um pouco mais sobre ela.


A ideia da personagem nasceu no ano de 1940, durante uma entrevista conduzida pela estudante Olive Byrne, publicado na revista Family Circle, com o titulo "Não Ria dos Quadrinhos", o entrevistado, Willian Moulton Marston (psicologo feminista criador do poligrafo) dizia que via um potencial educacional muito grande nas histórias em quadrinhos. Após a publicação desse artigo, ele foi contratado como consultor educacional da National Periodicals e All-American Publications, duas empresas que se fundiriam e se tornariam a nossa conhecida DC Comics. Nesta época, Marston decidiu criar um super-herói, e justamente nessa época estava muito em alta os heróis masculinos como o Lanterna Batman e o Superman, e por influência de sua esposa, ele decidiu fazer uma super-heroína.

Marston desenvolveu junto de sua esposa e apresentou a ideia a Max Gaines, co-fundador do All-Americans Publications. Para a criação da Mulher Maravilha, Marston se inspirou muito em sua outra esposa Olive Charles Byrne, com quem viveu numa relação de poligamia. Na sua história original, Diana vivia na Ilha Paraíso, lugar onde se ficavam as amazonas, e nenhum homem, Diana foi moldada por sua mãe do barro, que ficou tão apaixonada pela escultura que pediu aos deuses que a dessem vida (recentemente, nos Novos 52, foi revelado que Zeus é o pai de Diana).

Diana teve uma vida normal, até a sua fase adulta, treinando com suas irmãs de armas, longe de tudo que o mundo exterior tinha a oferecer, coisa que mudou drasticamente com a queda do avião do piloto da Força Aérea Steve Trevor, Hipólita, a mãe de Diana decretou um campeonato, e a vencedora levaria Steve Trevor de volta para os Estados Unidos, ao mesmo tempo se tornando uma porta-voz das amazonas perante o resto do mundo e de quebra conhecer o mundo exterior, mas Diana estava proibida de participar do campeonato, então a princesa decidiu de disfarçar para competir, e após ganhar a competição, mesmo desrespeitando sua mãe, ganhou a permissão de deixar a ilha e levar o piloto de volta para a sua terra. Fora da Ilha Paraíso, ela adotou o nome de Diana Prince, uma enfermeira da Força Aérea americana.

Com o passar dos anos, a Mulher Maravilha acabou se tornando mais do que uma heroína, chegando ao status de ícone do feminismo, isso ficou claro no artigo escrito por Jill Lepore, no New York Magazine: "a Mulher Maravilha foi concebida pelo doutor Marston para criar um padrão entre crianças e jovens de uma feminilidade forte, livre e corajosa; para combater a ideia de que as mulheres são inferiores aos homens, e pata inspirar as meninas a terem mais auto-confiança e a se realizarem no esporte e nas ocupações e profissões monopolizadas por homens, porque a única esperança para a civilização e a maior liberdade, desenvolvimento e igualdade das mulheres em todos os campos da atividade humana.

Diana possui muitos inimigos, muitos deles sendo mulheres como Circe, Mulher-Leopardo, Giganta, Rainha das Fábulas e etc. Mas seus oponentes masculinos também são dignos de nota como Ares (isso mesmo, o deus da guerra), o feiticeiro Felix Fausto que com o tempo acabou se tornando inimigo da Liga em geral, mas com certeza um dos mais impactantes foi Maxwell Lord, que usando seu poder de persuasão poderia controlar qualquer um, e antes que ele pudesse controlar o Superman e o Batman, a Mulher Maravilha não teve outra opção a não ser quebrar o pescoço dele, coisa que causou um grande impacto na Liga, pois como bem sabem, Batman e Superman possuem uma doutrina forte de não matar, coisa que Diana jamais teve problema, matando quando necessário.

Bom gente, essa e só a ponta do iceberg, Diana tem diversas histórias, que mostram que ela é uma grande heroína, uma mulher muito forte, decidida que não precisa de um cavaleiro de armadura dourada, agora é esperar para ver se o seu filme solo, que sai em junho do ano que vem, só então saberemos se os filmes farão jus a essa grande personagem.

2 comentários:

  1. A Warner precisa chamar o Bruce Timm, dos desenhos animados, para dar uma luz ao pessoal dos filmes, que só estão usando as histórias "Massa véio" pros seus filmes. Incorporar o roteiro de "Injustice" pro universo cinematográfico da DC já é um péssimo sinal de massaveísmo.

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    1. Bom, seria uma ótima ideia essa, mas acredito que eles manter os filmes mais focados nas sagas clássicas, e sobre o Superman, se ele realmente for para o lado negro acredito que seja por um motivo bem diferente do que vimos em Injustice (controle da mente talvez).

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