segunda-feira, 14 de março de 2016

Comics & Cosmics #21: The Devil Among Us


Olá leitores, continuando minha série de posts que comecei lá trás sobre as sagas de quadrinhos da Vertigo, dessa vez trago um personagem que explodiu nas páginas de Sandman, que acabou conquistando todo mundo com a sua atitude de imponência e arrogância, lógico que só posso estar falando de Lúcifer, a Estrela da Manhã, que apareceu apenas em algumas edições mas conseguiu criar uma enorme legião de fãs, que após algum tempo teve sua HQ sendo lançada, mostrando as aventuras dele após largar o inferno e deixar a chave de seu antigo reino para Morfeus.


A razão de Lúcifer deixar o Inferno
A primeira aparição propriamente dita de Lúcifer foi na Revista Superman's Pal Jimmy Olsen #56, onde na história Jimmy sonha com um homem que se intitula de Senhor L, que ele pensava ser um ancestral de Lex Luthor, e acaba fazendo um acordo com o misterioso homem, mas só depois ele vê o tamanho do problema que ele entrou. Após essa aparição o personagem já apareceu em diversas outras revistas. Mas onde fez realmente sucesso foi nas páginas de Sandman, nas mãos de Neil Gaiman, tanto que até mesmo Garth Ennis teve que remodelar o personagem, que ele havia colocado com o nome de Diabo nas páginas de Constantine. Na saga Estação das Brumas, quando Morfeus foi ao inferno crente de que teria que lutar contra o anjo caído, e chegando lá se depara com um inferno vazio, e apenas Lúcifer lÁ, que da a notícia a Morfeu: ele tinha pedido demissão do cargo de comando do inferno, e convida Morfeu para uma caminhada pelo inferno, enquanto ele termina de fechar todas as portas, e durante essa caminhada Lúcifer diz tudo o que incomodava naquele cargo, como o fato dos humanos culparem ele por tudo o que acontecia na vida deles.

Clique para ampliar e ler o dialogo
Após esse maravilhoso dialogo (sério, foi um dos melhores das hqs de Sandman), Lúcifer entrega a chave do inferno para Morfeus e pede para que ele lhe arranque suas asas. Após esse acontecimento, ele parte para Los Angeles, junto com a filha de Lilith, Mazikeen, que age como a sua guarda-costas pessoal. A partir dai sua história solo começa, e nela vemos muitas coisas vindas das páginas de Sandman, como alguns panteões que fomos apresentados, p xintoísta e o panteão nórdico, que nos foi mostrado na saga Estação das Brumas, e em suas 75 edições vemos as maquinações de Lúcifer para conseguir seus objetivos, vários momentos que as vezes pensamos que o personagem está numa situação totalmente sem saída, ele consegue tirar uma carta da manga no último instante.

Assim como em Sandman, as histórias de Lúcifer não são tão voltadas para a ação (embora ela possua um pouco mais de ação do que Sandman) mas uma coisa que vocês nunca vão ver situações de luta com seus personagens usando seus poderes como heróis normais, já que estamos falando de seres que possuem uma força abaixo apenas da força de Deus, uma luta poderia facilmente destruir parte do universo, criando muitas vezes situações que os mais poderosos não podem intervir, sobrando para os coadjuvantes algumas missões.

Bom galera é isso, assim como Sandman, essa é uma saga que indico para qualquer um de olhos fechados, se você gostou das aventuras de Morfeus, vai adorar ler Lúcifer, uma historia com muita intrigas e personagens marcantes, mesmo Lúcifer sendo o protagonista, muitas vezes os coadjuvantes roubam a cena em grande estilo como a Lilium Mazikeen ou a garota Elaine Belocque. Agora vá atras dessa hq, descobrir o que o diabo planeja.

E não se esqueça de seguir o blog, isso nos dá  a maior força. Até a próxima o/

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