quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Cinema & Afins #9: Maze Runner - Prova de Fogo

Thomas retorna em mais um longa com muita correria, monstros e desta vez devastação.



Sim, mais monstros, desta vez piores e um deserto avassalador, mas os garotos da clareira mostram que o labirinto os endureceram o bastante para essa prova de fogo.

Dylan O'Brien retorna mais uma vez no papel de Thomas. Para quem assistiu ao primeiro filme, começará no exato momento de onde seu antecessor parou.

É importante lembrar que mesmo que o grupo inicial seja de certa forma familiar para quem viu o último longa, é válido lembrar que quem realmente brilha é O'Brien, ele carrega toda a carga dramática. O personagem questiona e desafia, leva o grupo consigo. Não que os outros personagens não tenham participação, mas não de forma muito maior. Porém funciona de certa forma.

Temos mais uma vez correria, porém elas empolgam até. Principalmente a que acontece dentro de um prédio tombado, que é bem filmada. Neste momento vamos a dois pontos fortes do filme. 

A devastação do mundo é convincente. As cidades afundadas em um deserto mortal, com prédios destruídos e tombados, carros empilhados e comunidades escassas e hostis. Ainda temos uma espécie de zumbi infectado, que realmente ficou medonho, ainda mais os que ficam nos subterrâneos. Tudo te faz lembrar de coisas como Guerra Mundial Z e Resident Evil.

Os vilões estão muito melhor equipados e espreitam a todo momento e neste filme o próprio cenário é o vilão. Os garotos não tem sossego, sempre fugindo seja de uma tempestade raios ou de homens armados. Aidan Gillen não passa confiança para ninguém, isso se você o já viu em Game of Thrones. Ele consegue fazer sentir raiva dele em alguns momentos, mesmo que seja com clichês de vilão.

Apesar da boa ambientação, em alguns momentos a visão de apocalipse some e você pensa estar no mundo normal e alguns elementos colocados lá não são suficientes para fazer você submergir novamente.

Por fim, voltando ao fato de alguns personagens ficarem meio apagados, assim como Kaya Scodelario, alguns novos se sobressaem, como é o caso de Rosa Salazar e Giancarlo Esposito.

O filme é divertido e empolga em muitos momentos, com uma ambientação bem feita e monstros convincentes. Porém em outros momentos você não acredita mais no apocalipse e não se importa muito se algum personagem morra, afinal ele não cria um vinculo com o telespectador. Mas ainda sim não é ruim e pode trazer mais um capítulo aos cinemas futuramente.

4 comentários:

  1. SE VOCÊ VISSE A MINHA REAÇÃO AO LER ESSE POST EU NÃO PRECISARIA ESCREVER ESSE COMENTÁRIO EM CAPS LOCK!!!!!!!!!ONZE11!!

    <3333

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    1. Olá Irianne, espero que tenha gostado.

      Apareça mais vezes!

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  2. Amei o post, me deixou com mais vontade ainda de assistir o filme!!

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