Filmes com inteligências artificiais não é algo estranho de se ver, embora talvez seja um tema que esteja começando ainda a ser mega explorado, já encontramos algumas histórias. TAU aborda o tema de uma maneira simples e contida, talvez inserindo o espectador numa história com a mistura de algumas outros elementos um pouco incomuns para o gênero.
Porém TAU prefere apostar num cenário contido para contar sua história e cria uma ligeira introdução para contextualizar sua protagonista (Maika Monroe). A sequência de cenas é bastante rápida, mas consegue passar a mensagem de maneira bem eficaz, você entende o cenário e a situação na qual a protagonistas se encontra e vive, por diálogos bem colocados, embora rápidos e alguns elementos de cena facilmente visíveis. Entretanto, não demora muito para que finalmente sejamos transportados junto de nossa protagonista para seu cativeiro tecnológico, onde um "gênio do mal" lhe extrai memórias e outras ondas cerebrais. Como se isso não fosse o bastante, logo vemos a obstinação de uma fuga e ela ser frustada quando as cobaias percebem que estão em uma casa guardada por uma IA chamada TAU.
Cativa dentro dessa casa, o filme começa a mostrar a relação entre ela, seu captor e TAU, ela almeja a liberdade, tentando a todo tempo escapar de seu cativeiro, enquanto realiza testes para o gênio que a mantém presa. Ela passa a esperança de tentar fazer um acordo, para alcançar sua liberdade em troca de fazer o que o homem quer, mas é claro para quem assiste e para ela própria que isso parece uma ideia infantil e que algo terrível irá acontecer ao final dos testes, cooperando ou não. Por isto, ela precisa pensar numa maneira de escapar... O que ela não esperava era poder criar uma relação com TAU, a inteligência artificial que comanda a casa, que não possui nenhum conhecimento do mundo exterior. Talvez ele seja sua melhor chance de fuga, embora também se torne um amigo nos períodos solitários de cativeiro.
O filme toca em alguns assuntos interessantes, como a questão existencial, na maneira como um ser humano vê o mundo e como explicaria para alguém o conceito de coisas extremamente simples para nós, que crescemos aprendendo naturalmente, porém é um mistério para alguém que foi criado sua vida inteira dentro de uma casa, sem saber de mais nada além das tarefas que lhes foram atribuídas. Estas questões entretanto, não são muito aprofundadas, tendo apenas alguns pontos reforçados em determinados momentos, mas por tratar também de outros assuntos, acaba tendo que dividir espaço.
Em muitos pontos TAU parece corrido e a passagem de tempo estranhamente bizarra, afinal nossa personagem principal necessita passar o dia inteiro fazendo testes mentais e também é neste momento que pode conversar com TAU a vontade, afinal é o período que seu captor sai para o trabalho, porém a maneira como tudo é conduzido, aparentemente parece que o antagonista sentou por dez minutos em seu carro e retornou para casa.
Piadas a parte, TAU é um excelente entretenimento, uma história fechada muito boa e cumpre seu papel, pode parecer apressado em determinados pontos e abordar questões mais complexas e simplesmente pular fora depois, mas ainda assim consegue criar uma história interessante misturando alguns elementos um tanto que distintos e fazê-los funcionarem no contexto proposto, funcionaria inclusive como algum episódio de Black Mirror.
O filme toca em alguns assuntos interessantes, como a questão existencial, na maneira como um ser humano vê o mundo e como explicaria para alguém o conceito de coisas extremamente simples para nós, que crescemos aprendendo naturalmente, porém é um mistério para alguém que foi criado sua vida inteira dentro de uma casa, sem saber de mais nada além das tarefas que lhes foram atribuídas. Estas questões entretanto, não são muito aprofundadas, tendo apenas alguns pontos reforçados em determinados momentos, mas por tratar também de outros assuntos, acaba tendo que dividir espaço.
Em muitos pontos TAU parece corrido e a passagem de tempo estranhamente bizarra, afinal nossa personagem principal necessita passar o dia inteiro fazendo testes mentais e também é neste momento que pode conversar com TAU a vontade, afinal é o período que seu captor sai para o trabalho, porém a maneira como tudo é conduzido, aparentemente parece que o antagonista sentou por dez minutos em seu carro e retornou para casa.
Piadas a parte, TAU é um excelente entretenimento, uma história fechada muito boa e cumpre seu papel, pode parecer apressado em determinados pontos e abordar questões mais complexas e simplesmente pular fora depois, mas ainda assim consegue criar uma história interessante misturando alguns elementos um tanto que distintos e fazê-los funcionarem no contexto proposto, funcionaria inclusive como algum episódio de Black Mirror.
Nenhum comentário:
Postar um comentário