Essa semana tivemos a surpresa de ver o anuncio de Rage 2 por parte da Bethesda, a sequência do jogo de 2010 promete trazer muita ação e loucura no novo titulo, sendo impossível não se lembrar do jogo Mad Max, lançado em 2015 e ambientado no mundo do filme Mad Max: Estrada da Fúria, é possível notar algumas semelhanças entre os dois, então vamos falar um pouco sobre esse jogo, que mesmo já sendo antigo, ainda pode render horas de diversão.

O jogo consiste em ir diminuindo a presença das tropas de Scabrous das regiões, conseguindo assim o apoio dos líderes, ao todo são três, Jeet, Gumgash e Pink Eye, conforme essa presença é diminuída pelas ações de Max (destruindo os espantalhos, postos de franco-atiradores, tomando acampamentos inimigos e etc), novas modificações vão se tornando disponíveis na oficina do Magnum Opus. O Magnum também é uma constante no jogo, você precisa dele para realizar muitas das missões, principalmente a tomada dos comboios, em que você precisa enfrentar diversos carros. A parte a pé do jogo é até pouca, sendo mais voltada para as missões em que você precisa tomar algum acampamento inimigo, ai entra em cena o sistema de combate do jogo, para os conhecedores dos jogos da WB Games, como a franquia Batman e os jogos dos Senhor dos Anéis (o Sombras de Mordor e o Sombras da Guerra) irá estar familiarizado com ele, e seu botão de counter que aparece sobre a cabeça dos oponentes.
O jogo em si pode acabar se tornando repetitivo após um tempos, já que me muitas regiões das missões costumam ser as mesmas, só mudando a dificuldade, o que dá uma quebra nisso são as missões do modo história, logo do inicio vemos que Max que ir embora daquele lugar, pegar seu Interceptor de volta e partir para as Planícies do Silêncio. Ao longo dessa jornada vamos conhecendo mais e mais daquele lugar e de como as pessoas agora vivem lá, de certa forma cada um enlouqueceu, Jeet aparenta ser o mais desequilibrado, aliás, a primeira vez que vi ele até pensei que seria um dos chefes do jogo, Gumgash e sua fé de que os oceanos um dia retornarão (por isso construiu sua base em um navio), Pink Eye parece ser a mais equilibrada de todos, embora tenha passado por coisas horríveis no passado, vemos que ela tenta ajudar as crianças, dando-lhes um abrigo e ensinando mecânica, para que assim possam se virar quando adultos naquele mundo cruel, onde não se ter um carro pode significar a sua morte.
E falando em carros, o Magnum Opus é quase que um personagem, estando com Max e quase todos os momentos da história, como disse acima, ele possui uma oficina onde podemos customiza-lo da maneira que queremos, mas não apenas na aparência (que aliás é a menor parte dela), as mudanças aqui afetam diretamente a sua direção, como o peso do carro, a potência do motor, a defesa dele e até mesmo a força que ele tem no impacto com outros carros, pois além de um veiculo, ele é uma arma, muita mais usada que seus punhos ou espingarda.
Para aqueles que gostam de jogos de mundo aberto, com muita customização, Mad Max é maravilhoso, dirigir pelo deserto, lutar contra comboios e tomar acampamentos inimigos tornam o jogo bem divertido, embora possam se tornar repetitivos com o tempo, mas mesmo assim é um jogo que vale a pena ser jogado, e para os fãs de Rage que agora terão uma sequência, pode ser uma boa jogar ele enquanto não sai o titulo novo.
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