sexta-feira, 20 de abril de 2018

Cinema & Afins #112 | Por Dentro do MCU: Fase 3



Finalmente nos aproximamos cada vez mais do lançamento de Vingadores: Guerra Infinita  e nós finalmente alcançamos a fase 3 da Marvel em nossos textos especiais sobre todo universo que vem sendo construído nos cinemas e que servem, de uma forma ou de outra, como uma preparação para o evento que tanto planejaram, que seria Guerra Infinita.

PARTE 1 | PARTE 2


Desta vez a Marvel chega com uma grande promessa logo na estreia da nova fase, Capitão América: Guerra Civil. Na trama, Capitão América lidera uma missão em solo estrangeiro. O grupo que o acompanha em questão trata-se dos Novos Vingadores, formados por ele, Viúva Negra, Falcão e Feiticeira Escarlate. O grupo precisa interceptar terroristsa comandados pelo vilão Ossos Cruzados, porém durante a perseguição, Capitão América e Feiticeira Escarlate se envolvem em uma explosão que acaba matando e ferindo diversas pessoas no processo. 

O evento acabou unindo as nações mundiais, a fim de registrar os super-heróis para que eles trabalhassem para os governos do mundo e fossem controlados. Entretanto, Capitão América e mais alguns se mostraram contra o tratado, enquanto o Homem de Ferro é apoiado por outros supers. A situação se torna ainda pior com o suposto envolvimento do Soldado Invernal no caso de uma tentado as nações unidas e uma conspiração por debaixo dos panos, que faz com que os dois lados entre em confronto direto. 

Talvez o ponto que mais chame a atenção neste filme seja o Homem-Aranha, isso mesmo, o cabeça de teia que têm seus direitos com a Sony finalmente se juntou ao MCU quando a Marvel conseguiu firmar um acordo com o outro estúdio, fazendo com que assim o jovem herói e juntasse a batalha ao lado do Homem de Ferro. 

O filme ainda se difere dos demais por ser o primeiro a reunir tantos heróis sem ser um dos Vingadores e por não ter um vilão mega poderoso, pelo contrário, faz com que todos tenham seus momentos, lutando entre si e com apenas um único e simples homem por trás de tudo. E mesmo que todos tenham momentos importantes, o foco ainda recai sobre o Capitão América, afinal o filme era dele. Vale ótimos elogios sobre roteiro, e como sempre para os Irmãos Russos, pelas cenas de luta.



Ainda no mesmo ano, tivemos uma estreia de um novo personagem, desta vez com o lado místico da Marvel sendo explorado. Doutor Estranho chegou aos cinemas contando a história do conceituado e arrogante neurocirurgião Stephen Strange, que após sofrer um acidente de carro, não pode exercer mais sua tão amada profissão o fazendo partir para um país estrangeiro atrás de uma cura "mística".

Não se trata da melhor história de origem, mas a trama é bem construída, além de conseguir explorar bem este novo aspecto do universo, sem contar que utiliza bem os efeitos visuais para firmar uma identidade visualmente própria, conseguindo seu espaço neste meio já bem estabelecido.

No ano seguinte tivemos final Guardiões da Galáxia Vol. 2. Desta vez a equipe já está reunida, e agem combatendo o mal (?) na galáxia, mas após um desses trabalhos e um desentendimento, Peter Quill esbarra em seu passado e conhece seu pai, porém o que parecia ser algo muito bom, se mostra uma situação terrível.

Apesar de ser algo diferente do que foi seu antecessor, o longa ainda se mantém com ótima trilha sonora e consegue entregar uma história que vai além da aventura, sobre amizade, família e paternidade, com mais uma vez cenários belíssimos e muito bom humor, mas ainda conseguindo emocionar muito.



O segundo filme da Marvel em 2017 foi Homem Aranha: De Volta ao Lar, sendo o primeiro filme solo do jovem herói no MCU. Dispensando apresentações, agora vemos um Homem Aranha no colegial, lidando com a vida após ajudar o Homem de Ferro a lutar contra o Capitão América no aeroporto de Berlim. Porém, em meio aos problemas da puberdade, o garoto tenta impressionar Tony Stark e enfrentar o supervilão Abutre.

Este filme é um divisor de águas para mim, afinal sempre é bom ver este Peter Parker mais jovem, "raiz" como deveria ser e nunca tivemos por muito tempo. Porém, ao mesmo tempo ele não é tão clássico assim, ao usar um uniforme tecnológico projetado por Tony Stark... Entretanto, ao ponderar sobre o argumento da Marvel de que o MCU é um dos vários universos dela e que lá as coisas acontecem como devem acontecer, bem, a ideia deste Homem Aranha se torna muito mais agradável.



Ainda no mesmo ano, tivemos Thor: Ragnarok, o terceiro filme do deus do trovão. Desta vez, após voltar para Asgard e descobrir a farsa de Loki, Thor precisa reencontrar seu pai, porém em meio a busca sua irmão, Hela, deusa da morte retorna e toma Asgard o expulsando para um planeta distante. Agora resta a ele retornar e salvar seu povo.

Não é nem de longe o melhor filme da Marvel, porém é disparado o melhor do Thor. Há muita cor no filme e muitas lutas empolgantes, que superam em muitos suas dua produções anteriores. O grande problema do filme é sem dúvidas é como seu senso de humor é usado... Thor se torna uma piada, o que gera cenas de vergonha alheia deprimentes.

E por último, mas não menos importante, tivemos enfim o filme solo do Pantera Negra. Partindo quase que imediatamente após os eventos de Capitão América: Guerra Civil, T'Challa precisa assumir seu posto como novo rei de Wakanda, porém as responsabilidades se mostra muito grandes, carregadas por decisões duvidosas tomadas por seus ancestrais. Qual o valor da tradição?

Este filme, devo dizer, se coloca como um dos meus favoritos do MCU, e também foi um sucesso mundial e alvo de muitas discussões. Além de toda a ação e aventura presentes em filmes de heróis, ele carrega toda uma carga dramática e mensagem para quem assiste, abordando temas sobre racismo, inclusão e abandono.

Finalmente, agora só nos resta esperar, após tantos filmes e estes três posts especiais, para finalmente assistirmos a reunião de todos estes heróis, juntos, para apanha... Digo, lutarem contra o Titã Louco, Thanos. 

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