Não são todos que gostam de filmes de romance, muitas vezes por terem roteiros manjados, usando fórmulas que já vimos diversas e diversas vezes, mas as vezes dentro desse estilo que se repetiu tantas vezes, pode aparecer algo novo que nos surpreende e a Forma da Água nos trouxe isso, além de um belíssimo filme de romance, nós temos diversos outros pontos abordados de uma bela maneira pelo filme, vamos então começar a falar dessa linda obra.
Antes de tudo, uma rápida sinopse, para o caso de você não saber sobre o que se trata, no filme acompanhamos a vida de Elisa (Sally Hawkins), uma mulher muda que vive na década de 60, no auge da Guerra Fria, trabalhando como zeladora em um laboratório secreto do governo. Mas tem sua vida mudada totalmente pelo ser que lé evado ate lá, um homem-anfíbio (Doug Jones), que era tido como um deus nas florestas da America do Sul, tirado da sua terra natal e levado para os Estados Unidos, onde serviria de experimentos para ser usados pelos americanos na corrida espacial, uma vez que eles estavam perdendo, uma vez que os russos já haviam mandado a cachorra Laika para o espaço. A partir dai começa a nascer uma bela amizade entre Elisa e a estranha criatura, que evolui para algo mais ao longo do tempo, por mais improvável que possa parecer.
É impossível não ver o filme e não lembrar de A Bela e a Fera, mas ela consegue se sustentar com as próprias pernas. Enquanto vemos o desenvolvimento da relação de Sally com a criatura, vamos conhecendo também as pessoas que testemunham essa relação, como Zelda (Octavia Spencer), a amiga de trabalho de Sally, sempre pronta para ajuda-la e Giles (Richard Jenkins), seu vizinho de porta, um artista publicitário que esta tentando recuperar seu emprego. E como grande antagonista temos o Coronel Richard Strickland (Michael Shannon), o homem que capturou o homem-anfíbio. Ao longo do filme vemos podemos perceber como todos esses personagens evoluem, não apenas os protagonistas.
Outro ponto importante são os vários temas que o filme traz, de forma sútil, mas mesmo assim poderosa, como o racismo, que era muito forte na época, sendo representado em vários momentos nas falas dos personagens, sendo até mesmo assustador, por a naturalidade que é dito mostra como aquilo era comum e corriqueiro. Outros assuntos que vemos sendo mostrados, como por exemplo, o machismo, a maneira como a homossexualidade era vista naqueles tempos e etc, mas tudo de uma maneira muito contida, nada ali esta de graça ou é jogado na sua cara sem motivos.
A trilha sonora merece muitos elogios, o compositor Alexandre Desplat trouxe belas (e algumas bem conhecidas) músicas dos anos 60, o que so aumenta a imersão que temos na trama.
Outro ponto importante são os vários temas que o filme traz, de forma sútil, mas mesmo assim poderosa, como o racismo, que era muito forte na época, sendo representado em vários momentos nas falas dos personagens, sendo até mesmo assustador, por a naturalidade que é dito mostra como aquilo era comum e corriqueiro. Outros assuntos que vemos sendo mostrados, como por exemplo, o machismo, a maneira como a homossexualidade era vista naqueles tempos e etc, mas tudo de uma maneira muito contida, nada ali esta de graça ou é jogado na sua cara sem motivos.
A trilha sonora merece muitos elogios, o compositor Alexandre Desplat trouxe belas (e algumas bem conhecidas) músicas dos anos 60, o que so aumenta a imersão que temos na trama.
A Forma da Água esta sendo um dos grandes favoritos ao Oscar, com suas 13 indicações, muito bem merecidas, Guillermo Del Toro nos presentou com uma fábula para o público adulto, num dos momentos mais críticos da humanidade, com diversas criticas a nossa sociedade, enquanto vemos o nascimento e desenvolvimento de uma bela história de amor, se você gosta de romances, não perca, e mesmo que não goste, veja, garanto como você vai sair do cinema tão surpreendido como eu sai. E para aqueles que gostaram da trilha sonora, aqui está playlist dela.
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