Recentemente, postei aqui no blog uma resenha sobre a HQ O Despertar de Cthulhu em Quadrinhos, e hoje continuando com a série de de horror cósmico da Draco, vamos mergulhar no terror em preto, branco e amarelo... Hoje é dia de Rei Amarelo.
Baseada na obra maldita de Robert W. Chambers, autor dos contos sobre a peça de teatro O Rei Amarelo, a coletânea também conta com oito histórias, mergulhando num terror bruto e próprio. Com ilustrações cativantes e ao mesmo tempo perturbadoras, O Rei Amarelo em Quadrinhos possui uma identidade própria, com um terror mais bruto e uma forma só sua de explorar a loucura, além de conseguir ser mais violento e apresentar um olhar mais sádico e cruel em seus quadros.
Seguindo esta sequência: Fantasmas na Máquina, A Boneca, A Rainha de Amarelo, Maldita Rotina, Caninos, O Rei dos Ratos, Taxidermia Anímica e Medíocre às histórias foram organizadas por Raphael Fernandes e seguem a mesma premissa de O Despertar de Cthulhu, trocando desta vez o verde por amarelo.
Arrisco dizer quais são às melhores histórias do encadernado, em minha opinião, pelo menos e elas seguem a ordem das quatro primeiras histórias. Na primeira delas, temos uma clara crítica social enfeitada com o terror. Em Fantasmas da Máquina, conhecemos uma mulher afundada em uma vida medíocre, acostumada com o a rotina e com um ar de conformismo. Seu maior vício é, sem dúvidas, redes sociais, da qual é dependente e faz com que tenha uma qualidade de vida ainda pior, vivendo em busca da aceitação alheia. Tal vida faz com que ela até ignore o horror presente no dia a dia, escolhendo "não enxergar". Toda a história possui uma arte deprimente e um tanto pesada, além de apenas possuir legendas com narração e nenhum balão de fala.
Na segunda história temos algo mais clássico, como um conto de terror. A arte é rebuscada com muitos traços e conta a história de um líder de uma comunidade amish. Ele é presenteado em uma noite com o nascimento da primeira filha, após já ser pai de vários garotos. Porém nesta mesma noite a criança recebe uma boneca de presente, possuída por uma entidade maldita. O final é violento e chocante, então leia por sua conta e risco.
A terceira história é protagonizada por ninguém menos que Edgar Allan Poe, o escritor de terror famoso. Ela possui uma história mais focada na trajetória e no personagem e suas altos e baixos, enquanto lida com o elementos medonhos e inexplicáveis. Com o nome de A Rainha de Amarelo temos uma visão mais ampla da mitologia de H.P Lovecraft, com direito a menção e aparição de Cthulhu, Nyarlatotep, Azathoth e afins. Para diferenciar não há cenas chocantes ou violência extrema nesta história, mas ainda assim é muito boa.
A quarta história nos leva para uma época mais atual, com ilustrações mais claras, mas com um enredo brutal. Conhecemos um casal e toda sua trama é mostrada em um apartamento. A história é regada a loucura e violência, mostrando um declínio gradual, com o final sendo o ápice... Então mais uma vez, leia por sua conta e risco.
Além dessas quatro histórias, há mais quatro, completando assim o volume de O Rei Amarelo em Quadrinhos. O exemplar possuí a mesma qualidade gráfica do primeiro volume da editora e consegue ser ainda melhor, principalmente nestas histórias que apresentei com mais detalhes neste post. Se quiser adquirir o seu clique aqui e boa leitura.
Na segunda história temos algo mais clássico, como um conto de terror. A arte é rebuscada com muitos traços e conta a história de um líder de uma comunidade amish. Ele é presenteado em uma noite com o nascimento da primeira filha, após já ser pai de vários garotos. Porém nesta mesma noite a criança recebe uma boneca de presente, possuída por uma entidade maldita. O final é violento e chocante, então leia por sua conta e risco.
A terceira história é protagonizada por ninguém menos que Edgar Allan Poe, o escritor de terror famoso. Ela possui uma história mais focada na trajetória e no personagem e suas altos e baixos, enquanto lida com o elementos medonhos e inexplicáveis. Com o nome de A Rainha de Amarelo temos uma visão mais ampla da mitologia de H.P Lovecraft, com direito a menção e aparição de Cthulhu, Nyarlatotep, Azathoth e afins. Para diferenciar não há cenas chocantes ou violência extrema nesta história, mas ainda assim é muito boa.
A quarta história nos leva para uma época mais atual, com ilustrações mais claras, mas com um enredo brutal. Conhecemos um casal e toda sua trama é mostrada em um apartamento. A história é regada a loucura e violência, mostrando um declínio gradual, com o final sendo o ápice... Então mais uma vez, leia por sua conta e risco.
Além dessas quatro histórias, há mais quatro, completando assim o volume de O Rei Amarelo em Quadrinhos. O exemplar possuí a mesma qualidade gráfica do primeiro volume da editora e consegue ser ainda melhor, principalmente nestas histórias que apresentei com mais detalhes neste post. Se quiser adquirir o seu clique aqui e boa leitura.
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