Os filmes do Thor (Chris Hemsworth) são uma curta escalada de melhorias. O primeiro, onde é mostrada sua origem nos cinemas é fraco e o segundo, onde temos uma trama após Vingadores e não foi preciso recorrer a certos tipos de recursos narrativos, temos uma ligeira melhora. porém eu gosto de dizer que é um filme ruim, mas com bons momentos. Então o que esperar do terceiro filme do Deus do Trovão?
Após passar um tempo longe de casa, Thor retorna para Asgard e percebe que tudo está uma bagunça. Partindo em busca de seu pai Odin (Anthony Hopkins), acaba encontrando com Hela, a Deusa da Morte (Cate Blanchett), que o derrota e o lança num planeta desconhecido, onde é feito prisioneiro. Preso do outro lado do universo, o Deus do Trovão precisa lutar e formar uma equipe para que possa retornar para casa e lutar contra Hela, que aterroriza Asgard.
É evidente que há uma melhora em relação aos outros dois anteriores. Uma das maiores reclamações à respeito do Thor dos cinemas é que ele foi transformado no "pateta" da Marvel. Seus poderes nos quadrinhos, dignos de um verdadeiro deus que ele é, foram diminuídos e toda sua superioridade argardiana, foi virando piada aqui e ali. O filme está cheio delas, não há como fugir, é a fórmula que dá certo para a Marvel, algumas delas funcionam, outras não.
Porém, se de um lado ainda temos algumas situações embaraçosas para o Deus do Trovão e companhia, o filme melhora outros elementos que antes também eram motivos de reclamações e até foi citado mais acima: a força de Thor. É evidente a evolução do personagem em quesito poder e que finalmente deixam explicito sua posição divina como Deus do Trovão, aumentando seu poder em muito. Aliado a isto, o filme consegue também deixar as cenas de lutas mais interessantes. Primeiramente é muito empolgante a batalha entre Thor e Hulk (Mark Ruffalo) na arena - e isto não é spoiler, pois já haviam sido mostrado nos trailers - mostrando a verdadeira força do Filho de Odin para conseguir peitar o Gigante Esmeralda. Além disso, salvo algumas outras cenas menores e de perseguições, finalmente uma sequência final de batalha de um filme do Thor ficou muito interessante, trazendo combates mais próximos do grandioso.
O filme, além de levar o nome da HQ Ragnarok, bebe de outras fontes evidentes em sua construções. Uma é bem óbvia e trata-se de Planeta Hulk, temos até a inclusão do planeta Sakaar e dos personagens como Korg (guerreiro imponente na história original, mas que para nossa tristeza aqui foi transformado em alívio cômico) e Miek, além de elementos sutis que podemos fazer ligação com O Renascer dos Deuses e um prelúdio de quem sabe o que foi a história O Cerco.
O visual do filme é muito bonito e bem feito em grande parte, além de possuir um trabalho maior desta vez em ambientações e e figurino, uma vez que quase nada dele se passa na Terra. Vale também mais um ponto positivo aqui para um detalhe na luta final, em que foi uma surpresa e que foi escondido até mesmo nos trailers (não contarei é claro).
Concluindo, Thor - Ragnarok tem seus alto e baixos, porém consegue superar seus antecessores e ser muito filme bom de herói, principalmente ao ir além e explorar mais os poderes do protagonista e trazer uma mergulho mais profundo na grandiosidade de batalhas divinas e no épico.
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