sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Cinema & Afins #141 | Godzilla: Cidade no Limiar da Batalha


A franquia do famoso monstro Godzilla tem chamado muito atenção nos últimos anos, mas além da franquia que existe nos cinemas, com uma pegada totalmente diferente, nos já falamos aqui do primeiro filme, Godzilla: Planeta dos Monstros, lançada pela Netflix no começo de 2018, e na metade do ano a segunda parte da história chegou na plataforma de streaming, Godzilla: Cidade no Limiar da Batalha continua mostrando a luta do Comandante Sasaki contra o gigantesco monstro.

Aqui nessa sequência aprendemos muito mais sobre a Terra, e todas as mudanças que ela sofreu após todos os anos sob o domínio do Godzilla. Conhecemos a tribo Houtua, que salvou Sasaki e boa parte dos amigos e soldados dele após o ataque do verdadeiro Godzilla. Assim como no primeiro filme, boa parte da historia é mostrando todo o planejamento do ataque ao monstro, agora uma versão muito maior que o primeiro que eles haviam enfrentando. Os Houtua foram uma grande surpresa, e em suas palavras parecem fazer referencia a outro famoso monstro da franquia, embora não o vejamos no longa. A parte de fora da Terra passa muito rapidamente, não fazendo muita diferença para o enredo, aprendemos mais também sobre a raça dos Bilusaludos, que haviam construído anteriormente o famoso Mech-Godzilla, que como vemos no primeiro filme havia sido destruído, ou era assim que pensávamos. Mas o que a primeiro momento parecia uma benção e salvação para terminar a guerra contra o monstro ao longo do tempo começa a botar tudo em dúvida e o que eles perderiam ao utilizar todo aquele poder.

Aqui temos um foco menor no Godzilla e mais em Sasaki e sua equipe, embora pareçam todos humanos, temos as raças diferentes dos Bilusaludos e dos Exifs, que veem o combate de maneira diferente dos outros, o que traz muitas discussões, fazendo-os colocar na balança o quanto eles podem sacrificar de si mesmos para destruir o monstro e conseguir a Terra de volta. Neste segundo filme conseguimos perceber melhor como cada raça pensa diante dessa situação, tanto na Terra quanto na Nave-Mãe que está na órbita. Mas como nem tudo são flores, temos alguns defeitos, mesmo esse sendo um anime 3D bonito na maior parte do tempo, em alguns pontos deixa muito a desejar, principalmente na parte do próprio Godzilla, o monstro ficou muito estranho, tanto sua aparência quanto sua movimentação, ficaram estranhas e até mesmo limitadas.

Cartaz da parte final da trilogia
Na maior parte do tempo o filme é bom, as interações e discussões dos personagens, a tensão diante de um desafio que beira o impossível, mas por outro ponto existe as cenas do Godzilla, que infelizmente deixaram a desejar, mas a história equilibrou bem isso. Temos um combate incrível contra o monstro, com muita coisa em jogo, alem do destino da Terra, nos deixando um cliffhanger e muitas perguntas para serem respondidas no terceiro filme, que lá no Japão já estreou e chega no resto do mundo via Netflix dia 9 de janeiro de 2019. Mas apenas vendo o cartaz do terceiro filme já podemos ter uma noção do que veremos ano que vem ao final dessa saga.

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