Sendo o último filme de super-heróis do ano, Liga da Justiça estreou com a responsabilidade de trazer uma nova imagem ao Universo DC, consertar erros e apresentar uma das mais importantes equipes de super heróis de todos os tempos pela primeira vez nas grandes telas.
A falta de esperança ilustra com perfeição a introdução do filme. A morte do maior protetor da Terra, o Superman ainda é recente. O mundo está de luto - ou pelo menos os EUA. Sem ele, Batman se vê sozinho ao se deparar com uma possível invasão em larga escala, precisando recrutar outros super humanos para que possa impedir que o planeta seja destruído.
É um plot básico e que funciona, lembra inclusive o inicio da animação da Liga da Justiça de 2001, como também Os Novos 52 e sua animação War. Porém dentro de seu básico, é inegável que a trama perde um tempo muito grande apresentando personagens. Até o momento só conhecíamos Superman, Batman e Mulher Maravilha, seus outros membros, Flash, Aquaman e Ciborgue só nos foi permitido ter um mero vislumbre através de vídeos de segurança ruins. Neste quesito é visível como fez falta um filme solo para cada um deles antes da formação da Liga. Apesar desse tempo gasto com apresentações, devo admitir que pelo menos os novos personagens foram inseridos com coerência e se tornaram realmente únicos, cada qual com sua personalidade e poderes.
Ainda assim, a primeira vez em que a equipe se reúne de fato (embora ainda não estejam todos reunidos), é bem empolgante. O cenário escolhido para o embate, junto com a participação de cada um deles consegue trazer o que há melhor no filme, inclusive é até melhor que a luta final, que careceu de alguns elementos.
O visual e o clima do Universo DC sem dúvidas mudou, está mais claro, colorido e aventureiro. Em alguns aspectos funciona, em outros nem tanto. Há piadas no filmes, algumas funcionam, - principalmente às do Flash - porém outras não, por exemplo as do Batman. Uma vez que já temos outras fontes de humor, para que sejam usadas no momento certo, há necessidade do único personagem que nunca faria isto fazer piadas? Outro ponto, ainda falando sobre o Homem Morcego é de que, o Vigilante de Gotham é sempre o primeiro a discordar de planos malucos e arriscados, porém mesmo assim ele é o idealizador de usar tecnologia alienígena e perigosa em pró de sua causa. Ele estava desesperado? Talvez. O Batman realmente faria isto? Provavelmente, não.
Ainda senti falta de mais cenas onde cada um deles trabalhasse juntos, como uma equipe de fato, com ação sincronizada, e também de mais ações por parte do Batman, faltou muito a utilização das bugigangas de seu cinto. Ele ficou parado demais, resignado com a derrota iminente.
Agora, vamos falando sobre o vilão. Steppenwolf... Um sujeito grande, forte e com um machado poderoso. Podemos parar por aqui, ele não passa muito disso. Ele é um figura que esta lá para enfrentar a Liga, ameaçar o mundo, comandar um exército de aliens e para falar "Darkseid". Ele é evidentemente mais poderoso que todos os membros da equipe (com exceção de um, claro), mas lhe falta algo. No universo construído, tirando a cena extra de Batman vs Superman, você nunca ouvira fala do vilão, ele simplesmente surge procurando às Caixas Maternas e pronto. Os heróis precisam detê-lo, pois ele deseja destruir/dominar o mundo, simples assim. Sua história é explicada rapidamente, com direito a cenas de uma batalha antiga com alguns ester eggs até.
Liga da Justiça vale pelos novos ares que toma, ao tentar ser quase totalmente fiel aos personagens em que se baseia, uns inspirados em uma versão, outros em outras. Tem duas sequências muito boas de ação, a primeira já citada acima de quando a equipe é reunida pela primeira vez e a segunda quando a equipe precisa lutar contra um aliado confuso de suas ações. Porém, peca quando o assunto é vilão e também em algumas incoerências, porém não é um filme ruim, consegue ser um grande avanço para o universo que está sendo construído e, acima de tudo, um passo importante para os filmes que ainda virão. E não se esqueça das duas cenas pós-créditos, a primeira é um excelente fan service e segunda é um gancho muito bom.
Liga da Justiça vale pelos novos ares que toma, ao tentar ser quase totalmente fiel aos personagens em que se baseia, uns inspirados em uma versão, outros em outras. Tem duas sequências muito boas de ação, a primeira já citada acima de quando a equipe é reunida pela primeira vez e a segunda quando a equipe precisa lutar contra um aliado confuso de suas ações. Porém, peca quando o assunto é vilão e também em algumas incoerências, porém não é um filme ruim, consegue ser um grande avanço para o universo que está sendo construído e, acima de tudo, um passo importante para os filmes que ainda virão. E não se esqueça das duas cenas pós-créditos, a primeira é um excelente fan service e segunda é um gancho muito bom.
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