Olá leitores, acho que uma coisa que toda a nossa geração que teve um PS2 em algum momento da vida, quer seja no começo da era dele, ou adquirido ao longo dos anos. Por mais de dez anos manteve um grande império no mundo dos jogos, e mesmo que seu tempo já tenha passado, ainda é lembrado por muitos gamers com carinho. E em todos esses anos que teve, diversas foram as franquias lançadas, algumas que fazem sucesso até hoje, seja com suas continuações ou remakes para os novos consoles; Então hoje vou começar uma série de posts sobre esses jogos dessa era, que para muitos foi o primeiro console, que se lembrem com carinho, e para começar trago uma que por gosto pessoal, foi a minha favorita dessa época, a franquia Kingdom Hearts.
A Fusão que Deu Certo
Quem poderia imaginar que juntar os mundos da Disney com os personagens marcantes da franquia Final Fantasy iria dar certo? Pois é, a Square Enix apostou numa ideia que a primeiro momento parecia uma loucura, e em conjunto com a Disney deu início ao que seria um enorme sucesso, rendendo 6 jogos, e a caminho o aguardadíssimo Kingdom Hearts III, anunciado na E3 desse ano, mas toda essa história começou no dia 28 de março de 2002, data de lançamento do primeiro Kingdom Hearts, chegando ao ocidente no mesmo ano, no dia 17 de setembro. A ideia surgiu de uma maneira engraçada, quando Shinji Hashimoto conheceu um executivo da Disney no elevador, e nessa conversa de elevador eles decidiram "montar" um jogo unindo os personagens de ambas as empresas.
Após esse brainstorm incomum, o projeto foi para as mãos de Tetsuya Nomura, que com sua equipe, cuidou da parte de designer dos personagens e cenários, e a trilha sonora ficou com Yoko Shinomura, que não deveu em nada para os outros jogos da Square Enix (quem conhece os jogos como Final Fantasy sabe o cuidado que eles tem com a trilha sonora), os temas principais foram compostos e cantados pela compositora e cantora Hikaru Utada, que criou temas de abertura lindos dos diversos títulos.
A Primeira Impressão
Como eu havia dito, essa mistura que o jogo propunha era uma coisa totalmente nova, na época a Square Soft (que só depois de alguns anos mudaria de nome para Square Enix) que já tinha se consolidado com a franquia Final Fantasy, que além de sua linha normal (que estava na décima edição quando Kingdom Hearts foi anunciado). Dividiu muito opiniões, alguns não viam como um jogo como esse poderia fazer sucesso, muito pelo fato da franquia Final Fantasy ser mais voltada para contos épicos, com um tipo de história mais madura, muitos fãs da série, incluindo o produtor executivo Hironobu Sakaguchi, que mesmo ajudando no projeto, não gostava de ver um jogo de Final Fantasy dirigido a crianças.
Após o seu lançamento, o jogo recebeu boas críticas, por ter uma jogabilidade simples, e uma história nova e única, mesmo com alguns fãs mais antigos da Square reclamando, dizendo que o jogo era infantil demais, mas que com o passar dos anos, o sucesso foi aumentando a cada título lançado, conseguindo conquistar até mesmo os fãs de corações mais duros.
A Saga do Keyblade Master
Na historia nos controlamos Sora, um garoto que vivia numa ilha pacífica e isolada chamada Destiny Island, com sua família e seus melhores amigos, Riku e Kairi, eles levavam uma vida calma, até um dia que a ilha foi atacada pelos heartless, seres feitos de trevas que devoram os corações humanos, no ataque, Sora perde Kairi e Riku, e após derrotar um poderoso heartless, Sora é levado de até Traverse Town, onde ele conhece Pateta e Donald, e após descobrir tudo o que estava acontecendo, eles partem em uma viagem, tanto para salvar os mundos dos heartless, quanto para procurar por Riku e Kairi. O segundo jogo da franquia foi Kingdom Hearts: Chains of Memories, lançado originalmente para o Game Boy Advanced em 2004, tendo sua versão para console sendo lançada no mesmo ano, o jogo mostra eventos que aconteceram entre o primeiro jogo e o segundo (que estava a caminho), e então no ano de 2005 é lançado o Kingdom Hearts II, trazendo novos personagens, novos mundos e novos inimigos, por exemplo, os nobodies.
O próximo titulo da franquia foi Kingdom Hearts 358/2 Days, que está ambientado entre os títulos Chains of Memories e o KH II, revelando algumas respostas á algumas dúvidas que apareceram no KH II. Após ele temos o título Kingdom Hearts Birth by Sleep, que se passa 10 anos antes do primeiro título, sendo lançado apenas para o PSP. Após ele temos o Kingdom Hearts Coded, o primeiro titulo da franquia a ser feito para o celular, sendo protagonizado por Data-Sora, uma criação do Rei Mickey. Depois dele temos Kingdom Hearts 3D: Dream Drop Distance, lançado apenas para o Nintendo 3DS, esse foi o último título lançado até o momento, com o próximo já anunciado, agora tudo o que podemos fazer é esperar o lançamento, que foi anunciado na E3 desse ano.
Bom gente, é isso, quem já jogou algum dessa franquia (ou todos) está na expectativa pelo terceiro, após tantos anos de espera, e quem nunca jogou aproveite agora, tire o pó de seu PS2 e corra atrás, e não se engane pelo fato do jogo ser colorido, pois ele sabe dosar os momentos de comédia e drama, sendo muito mais que um jogo de criança, então vá e aproveite essa maravilhosa franquia, ou relembre de quando você jogava ela na infância, mas o mais importante, divirta-se.
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